Em Junho passado Eric Debarbieux (presidente do Observatório Europeu da Violência Escolar; professor de Ciências da Educação na Universidade de Bordéus) participou na 4ª conferência internacional sobre violência escolar na Fundação Calouste Gulbenkian. Numa entrevista a Bárbara Wong do jornal Público ("Professores não são treinados para agir em caso de violência, Público, 23 de Junho de 2008, p. 12) observa a relevância da "pequena" violência (bullying) sobre alunos e professores, com ostracismo e boatos para as raparigas-vítimas e isso tudo e agressão física para os rapazes-vítimas.
A violência remete para a visão da escola que têm os seus clientes.
Enquanto na África e na América Latina a escola é olhada como um meio para fugir à pobreza, na Europa "é vista como um inimigo", grassando o ódio ao clima escolar em dezenas de milhares de alunos pelo mundo fora.
Como se ultrapassa a agressividade e a violência?
Para Eric Debarbieux a repressão não é o melhor caminho; alunos e professores têm de ganhar sentido de pertença á escola, não surgindo isolados (o isolamento aumenta a probabilidade de agressão); deve ser dada ajuda ás vítimas e aos agressores; os professores precisam de obter formação em gestão de conflitos.
Acções de Formação precisam-se! Haverá informação sobre estes temas nas páginas do Ministério?
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